quinta-feira, 24 de março de 2011

Na minha caixinha,

 guardo tudo o que eu puder. Lá está as coisas mais profundas que se possa imaginar, coisas que um dia consegui escrever, coisas que um dia nunca irei falar. Guardei o beijo mais doce, o primeiro amor de verdade, guardei minha família, guardei pessoas que se foram e nunca mais irão voltar. Guardei pequenas e grandes lembranças de quando sorri e chorei, guardei pequenos objetos que mudaram a minha trajetória de vida, guardei roupas antigas de quando eu era pirralha que me faz lembrar de como era bom a infância, guardei as loucuras de amigas, as aventuras, as decepções, as brincadeiras. De vez em quando, abro a minha caixinha e compartilho ela, às vezes só abro e viajo nela. Precisamos lembrar de como foi bom algumas coisas que passamos, que sorrimos, não viver no passado, isso jamais. Mas simplesmente reviver momentos que te fizeram crescer. Isso, jamais irei esquecer. Jamais.

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